Antiga Aliança
A Festa das Cabanas ou Tabernáculos, em hebraico Sukkot (plural de Sukká, que significa tenda), é a última das sete festas do Senhor. Ela é comemorada no 14º dia do sétimo mês bíblico, conhecido como Tishrei, e tem a duração de sete dias.
Originalmente, a Festa das Cabanas é uma celebração agrícola, assim como Pessach (Páscoa) e Shavuot (Pentecostes). Ela marca a última colheita do ano, no outono. Após essa festa, inicia-se a estação de inverno, durante a qual não há mais festas, e o povo de Israel passa a viver do que foi plantado e colhido nas estações anteriores: verão, primavera e outono.
Deus deu esta festa ao seu povo para que eles se lembrassem, ano após ano, da peregrinação no deserto e do fato de terem habitado em cabanas durante 40 anos. A estrutura frágil das cabanas nos faz refletir sobre a bondade do Senhor, que nos abriga em meio a circunstâncias adversas.
A festa de Sukkot, assim como todas as outras descritos no Livro de Levítico 23, não são festas dos judeus, são do Senhor. Todas revelam a pessoa do Filho e apontam para acontecimentos futuros.
Nova Aliança
O Verbo (Yeshua) se fez carne e habitou entre nós; Ele tabernaculou no meio de nós (João 1:14). As primeiras festas bíblicas (Páscoa, Pães Asmos e Pentecostes) representam a primeira vinda de Yeshua e já se cumpriram; são as festas da primavera. As festas de outono (Trombetas, Expiação e Tabernáculos) apontam para a segunda vinda de Yeshua.
Reino Milenar de Yeshua (Zc 14:16-18)
A festa de Sucot é a mais importante no reinado do Messias, pois marca o tempo do seu nascimento e simboliza seu governo. Sukkot representa a própria presença de Yeshua, o Messias, sendo Ele “O Tabernáculo de D-us”.
A festa dos Tabernáculos também representa o fogo da tribulação que nos prepara para a última colheita (Chag HaAsif), conforme mencionado em Apocalipse 7:15. O que plantamos, certamente colheremos.
No último dia da festa, chamado Hoshana Raba, ocorria uma cerimônia especial no templo. Em um ato profético e intercessório, os sacerdotes de Israel tiravam água do tanque de Siloé e a derramavam cuidadosamente, clamando a D-us por chuva para a colheita do próximo ano.
Foi exatamente nesse dia que, de acordo com João 7:37-38, Yeshua proclamou: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, ‘do seu interior fluirão rios de água viva’”.
Ao declarar essas palavras, Yeshua se apresentou como a fonte de água viva, aquele que sacia o sedento e traz frutos para as estações futuras. Além disso, a Palavra do Senhor declara que aquele que não subir a Jerusalém para celebrar a festa ficará sem chuva nas próximas estações, destacando a importância de Sucot como um tempo profético de preparo para o futuro.
Chag Sameach Sukkot!
Feliz Festa de Tabernáculos !