Saturno (em latim: Satvrnvs) é o deus romano da geração, dissolução, abundância, riqueza, agricultura, renovação periódica e libertação. Em desenvolvimentos posteriores, também se tornou o deus do tempo. Equivale ao deus grego Cronos.
Saturno, para os gregos é um deus, mas nós sabemos e entendemos que os ídolos são demônios (1cor 10:19-20). Esse demônio age como ladrão do tempo, seu aspecto é destrutivo e para ele o tempo é inexpugnável. A mitologia nos conta que ele é um titã filho do céu e da terra. Isso significa que a sua principal ação é destruir a unidade que existe entre o céu e a terra, ou seja entre a eternidade e o plano terreno em que nos vivemos.
Saturno prende as pessoas na cápsula do tempo, tornando-as materialistas e excessivamente preocupadas com as coisas terrenas, impedindo com que a realidade espiritual seja deslumbrada.
Na astrologia, esse demônio é simbolizado pelo signo de capricórnio. Que atua entre 22 de dezembro a 20 de janeiro. Você acha que é a toa que justamente nesse período do ano as pessoas entram no que chamam de “correria de final de ano?”. A humanidade se afasta totalmente de Deus , em uma busca desenfreada por compras e preparativos para “romper o ano”.
Os romanos deram aos dias da semana nome dos seus deuses, assim o dia de sábado, em inglês é chamado de saturday, em homenagem a Saturno.
O dia de sábado, de acordo com as Santas Escrituras, foi dado por Deus ao homem para descanso e contemplação (Êxodo 20:8-11). O shabat é um presente de Deus para a humanidade, esse dia da semana é um portal profético que nos leva a intimidade com Deus e nos lança em uma plataforma de tempo eterna. Não é a toa que os romanos tenham colocada exatamente nesse dia o nome de um ídolo que é considerado “senhor do tempo”.
A função de Satanás sempre foi sequestrar a Palavra de Deus da nossa vida e nos capturar em várias dimensões de cadeias e prisões para não vivermos o propósito de Deus.
Quando Deus decidiu libertar o seu povo das garras de Faraó, no Egito, o Senhor ordenou o sacrifício do cordeiro e instituiu a primeira Páscoa. A Páscoa, ou pessach, assim como outras festas bíblicas são dias santos, shabatot (sábados). A Páscoa lançou o povo de Israel no tempo da eternidade e redimiu eles do tempo da escravidão. Faraó sequestrava o tempo dos filhos de Israel, dando-lhe migalhas e fazendo com que eles construíssem tijolos sem fornecer palha. O tempo de vida deles era totalmente suprimido pelo cansaço e pela servidão.
O Senhor ordenou que eles saissem apressadamente do Egito, era necessário eles comerem pães sem fermento e cingir os lombos. (Êxodo 12:11)
O fermento nesse caso é uma tipificação do pecado, que atrasa os nossos passos e nos engendra na dimensão da terra, onde Saturno rege. O pecado funciona como uma âncora que impede as pessoas de navegarem nos rios da vida, fazendo com que seus barcos estejam sempre atracados em portos e nunca cheguem ao seu destino. Não é a toa que Saturno é irmão de Oceano, o deus das águas correntes. Ambos age em unidade.
Saturno sequestra o tempo e Oceano impede as navegações correntes.
Quando Deus liberta seu povo do Egito ele quebra essas duas dimensões espirituais das trevas, o tempo e as águas. É por isso que Faraó e seu exército são feridos e afogados no mar vermelho.
Por causa da sua Palavra, Deus quebrou a ação espiritual das trevas que impediam a travessia no mar vermelho. Faraó percorre o tempo e tenta aprisionar o povo de Deus no passado.
Infelizmente quando o povo de Israel “atravessou” o deserto, se permitiu ser novamente capturado por Saturno, abrindo as portas para incredulidade e murmuração. Essas duas atitudes são esferas de Saturno, refletem a mentalidade terrena e materialista.
Mais uma vez Saturno aprisionou o povo de Israel, mas agora no deserto, consumindo seu tempo de vida e impedindo que eles chegassem na Terra Prometida. Israel ficou encapsulado na dimensão do tempo, na areia do deserto, onde seus corpos ficaram enterrados.
A eternidade estava com Israel no deserto, o sobrenatural era real, mais Israel foi incrédulo. Somente Josué e Calebe, da geração que saiu do Egito, venceram Saturno e as areais do deserto e entraram no lugar da promessa, terras férteis.
Hebreus 4:3-4 ARA
[3] Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem concluídas desde a fundação do mundo. [4] Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera.
A fé e a obediência nos conduzem a uma pista de voô espiritual, e nos levar ao cumprimento das promessas que já foram preparadas para nós. Yeshua é o nosso cordeiro pascoal que nos liberta de toda escravidão do Egito e nos leva para a eternidade.
Ele mesmo nos ensinou “assim na terra como nos ceus”
Yeshua é o Filho que destrói as paredes de separação entre o céu e a terra e nos leva de volta para o Pai, para o descanso. Se temos o Filho decolamos, se rejeitamos o Filho morreremos no deserto e nas garras do tempo.
Efésios 1:9-10 ARA
[9] desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, [10] de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra;
O término de um ano e o início de outro não muda nada, se não aceitarmos o sacrifício da Páscoa.
Que possamos entrar na pista de Voo do sobrenatural e atravessar a ponte eterna, o caminho para o Pai que é Yeshua. Ele é a nossa redenção.
Ele é a fonte das águas vivas, Nele está o fluxo da história. Tudo é sobre o Filho, o qual o Pai sujeitou todo principado e potestades, tudo o que existe no céu e na terra, nessa era e no porvir.
Yeshua é o Senhor do tempo, para os que creem, só ele tem as chaves da vida e da morte!
Esperar em Deus é voar nas asas da Eternidade e subir alto como águia!
Exaltado !
